Provável futuro presidente do PT, Edinho Silva diz que iniciará de imediato, em caso de vitória, conversas com lideranças de partidos do centro em estados onde há proximidade com o governo Lula.
“Não conseguindo alianças nacionalmente, a gente olha para os estados. Quero começar no dia seguinte à minha vitória a conversar com partidos e lideranças que estiveram com o presidente Lula no segundo turno da campanha de 2022”, diz Edinho.
Ele pertence à corrente majoritária Construindo um Novo Brasil, e nessa condição, é franco favorito para ser eleito pelo voto dos filiados em julho. Assumiria o cargo em agosto, com papel central na costura de alianças para a reeleição de Lula.
A avaliação dos petistas é que é virtualmente impossível contar com apoio formal dos cinco partidos de centro hoje instalados no governo: MDB, PSD, PP, União Brasil e Republicanos.
A luta neste momento é para evitar que eles embarquem numa candidatura de oposição, e para isso o PT conta com aliados nestas legendas em diversas regiões. “Temos que olhar estado por estado e ver o que é preciso para fecharmos alianças”, diz Edinho.
A provável coligação de Lula deve estar restrita aos partidos historicamente alinhados ao presidente, como PSB, PC do B, PV, PSOL, Rede e PDT. Eles serão procurados por Edinho ainda no segundo semestre.
Segundo Edinho, o atual governo é “forte, com muita capacidade de iniciativa”, e o desafio maior é transformar isso em popularidade. “Tem muita coisa a mostrar para a população, é preciso intensificar a comparação entre a situação agora e a de antes de 2023. O PT tem que entrar de maneira mais forte nesse debate”, afirma.
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Fonte: Folha de São Paulo